quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Locaute não é Greve Quitauna

A palavra greve originou-se do francês grève, que é o nome dado a uma praça de Paris, situada às margens do rio Sena. A chamada Place de Grève era o lugar onde, desde o fim do século XXVIII, trabalhadores e desempregados se reuniam para fazer reivindicações. Dessa forma, greve é considerada uma expressão dos conflitos coletivos provenientes de um grupo social organizado, tendo em vista a identidade das condições de vida
Isso posto vamos analisar a questão da greve dos funcionários da empresa QUITAÚNA em Guarulhos. Pelo que se apurou com os trabalhadores dessa empresa eles não queriam fazer greve. Esse é o melhor mês para eles trabalharem, pois é o mês da "caixinha de Natal", aquela contribuição que quase todo cidadão dá para o gari, como forma de retribuir os serviços prestados durante o ano.

O que se sabe é que a Empresa que tinha uma fatura milionária à receber da prefeitura obrigou os funcionários a pararem como forma de pressão para receber os atrasados.
Isso é inadmissível. A Quitaúna recebe uma fábula anualmente pela coleta de lixo e varrição de ruas do município sem aferição dos órgãos públicos. O lixo coletado não é pesado e as ruas varridas não são medidas. 
Forçar os garis a pararem foi uma manobra vil para que o poder executivo abrisse os cofres.
Com isso mais uma vez a cidade perde.
Fica a mercê de uma empresa que presta serviço abaixo da média o ano todo e no final do ano ainda deixa a cidade coberta de lixo aumentando a possibilidade de proliferação de doenças, enchentes e mau cheiro.
Exatamente como esse governo que agora se vai. Uma podridão só.
A Repúbica de Guarulhos espera que a próxima gestão tenha capacidade, coragem e vergonha na cara para mudar esse quadro.
O Direito de greve é legitimo.
Locaute não.

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REPUBLICA DE GUARULHOS

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