quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Um péssimo começo de Guti


O Prefeito Guti está terminando o primeiro ano de sua catastrófica gestão e deixa no ar uma pergunta: Será que termina o mandato?

Guti foi ele sob a bandeira da nova politica, onde afirmava que não trocaria cargos por apoio. A população guarulhense se encantou com o sorriso jovial e a energia demonstrada em campanha, esquecendo-se que ele vereador por dois mandatos seguido, havia votado pela não criação da CI que investigaria as mortes no Hospital da criança, que mudara de partido três vezes, que suas promessas seriam inexequíveis porque a prefeitura estava quebrada.

Eleito, criou centenas de cargos em comissão, (outra promessa de campanha quebrada) fez uma mal explicada e mal resolvida privatização de três unidades de saúde e chafurdou (literalmente) no lixo com o caso do aterro sanitário.

Resultado de imagem para gilvan passosSeu secretário de segurança, Gilvan passos, admitiu publicamente em maio, que faltam quase 2000 homens para cuidar da segurança no município e até agora nada foi feito e o secretário permanece no cargo, não tanto por sua questionada competência,mas porque se perder o cargo, retornará à Câmara (foi eleito pelo PSDB) e o camaleão Geraldo Celestino perderia seu mandato, algo impensável, pois o acordo firmado na calada da noite no diretório dos tucanos, no dia seguinte do primeiro turno, contemplava essa benesse à Geraldo e todos os fiéis de CR "que nem deixaram o corpo esfriar" se debandaram para o projeto gutista de poder.


Não bastasse isso, rompeu de maneira deselegante com o então homem forte de seu governo, o vice prefeito Alexandre Zeitune (REDE) que saiu atirando, falando de denúncias não apuradas pelo prefeito sobre corrupção na administração local. Ainda há muitas turbulências à vista, pois Zeitune pode ser candidato a Deputado em 2018 ou estar projetando a prefeitura. Resta saber se esperará as urnas em 2020 ou se vai querer antecipar a própria posse, articulando uma possível queda do atual hóspede do Bom Clima.


Para fechar o ano, uma chuva transformou o HMU (agora sob a gestão do Instituto Gerir) em uma piscina. Funcionários acusam a falta de remédios e outros itens essenciais para o atendimento da população, em que pese as dezenas de milhões que já foram repassados do caixa de governo para o Instituto.

Inexperiência? Não podemos crer que alguém que passou 8 anos na Câmara não tenha habilidade para negociar sem se comprometer.

E este foi apenas o primeiro ano.
O prefeito será que sobrevive a mais três anos? Talvez, com Geraldo articulando na Câmara, tudo é possível, mas a pergunta é: Guarulhos sobrevive a mais três anos desta INDIgestão?

A Nova Politica de Guti é tão nova quanto a invenção da roda.

REPUBLICA DE GUARULHOS

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