O prefeito Guti (PSB) foi eleito para cumprir 1460 dias a frente do executivo municipal, desses 522 dias foram cumpridos (até hoje) e gastos em empossar e demitir secretários das mais variadas pastas da administração, algumas trocaram mais de uma vez de titular, fazer alianças politicas e jogar a culpa dos problemas herdados em gestões anteriores. Resultado pífio para quem se elegeu sob o mote da "NOVA POLÍTICA".
Também compôs esse samba do afrodescendente com problemas psiquiátricos (versão politicamente do samba do crioulo doido) o tsunami politico-moral causado pela ruidosa saída do vice prefeito Alexandre Zeitune (REDE) envolvendo grampos, C.I., brigas judiciais e muita fofoca, sem no entanto trazer aos eleitores a transparência e o respeito que lhes são devidos.
Dos 938 dias restantes para o término de seu ignóbil mandato os próximos 132 serão improdutíveis pela Copa do Mundo de Futebol emendada com a campanha política para deputados, senadores, governador e presidente.
Restarão 806 dias pela frente. Se tirarmos o período de férias 2018 e 2019 (144 dias) e mais a campanha para prefeito e vereadores de 2020 (284 dias) sobrarão míseros 378 dias corridos para
governar, se descontarmos os feriados, finais de semana e Olimpíada (Tóquio 2020) o prefeito terá perto de 250 dias para mostrar a que veio.
Faltam tempo, experiência e vontade para esse lânguido governo promover as mudanças que prometeu em campanha.
A falta de competência é tamanha que somente ontem (05/06) a secretaria de educação começou a distribuir, ainda de forma precária, os uniformes escolares para os alunos da rede municipal. Os alunos passaram um semestre usando uniformes de anos anteriores, já rotos e encardidos em muitos casos.
Chegarão cedo para o ano letivo de 2019.
Quando um governo trata assim a educação, pouco ou nada pode-se esperar dele.
Na saúde a situação não é diferente, em que pese o contrato com o Instituto Gerir que permanece envolto em muitas dúvidas e apenas uma certeza: a saúde piorou e muito.
A oposição por sua vez parece incapaz de executar seu papel.
O PSDB que deveria ser o fiel da balança, capitaneado pelo subserviente Geraldo Celestino (que derrotado nas urnas foi reconduzido à Câmara por manobra do chefe do executivo), não faz juz a sua tradição de combater e denunciar os erros da atual gestão, comportando-se como uma filial do PSB.
Nada há para se comemorar na Guarulhos real até agora e o futuro próximo é ainda mais sombrio.
Resta-nos aguardar a chegada de 2020.
Até lá veremos a agonia de um governo natimorto.
Uso este espaço para comentar a obra Mariana - Um mosaico de canções e lembranças do produtor cultural, filosofo e jornalista Alek Honse.
