INDOLENTES

A Executiva do Diretório do PSDB de Guarulhos que durante a campanha eleitoral de 2016 já fazia campanha de forma velada não para a chapa composta por Carlos Roberto (prefeito) que sempre foi o maior quadro do partido na cidade e muito maior que a própria sigla,  e José Winter (vice) deixou a máscara cair poucas horas depois do resultado do primeiro turno ser revelado e liderados pelo sempre hábil e onipresente  Geraldo Celestino que pela primeira vez em muitos anos estava em vias de ficar sem mandato, se reuniram e deram apoio ao então candidato Guti (PSB).

 

Passado pouco mais de um ano eis que toda a executiva tucana guarulhense está em meio a uma grave crise: capitaneados pelo midas da politica Celestino, fazem parte do projeto do PSB gutista e apoiam deliberadamente o candidato do partido ao governo do estado Marcio França, indo na contramão do próprio partido a que são filiados que ainda não fechou questão quanto ao candidato e terão prévias para a escolha do nome que irá para as urnas em outubro, tendo João Dória, prefeito da capital, o mais cotado para assumir a chapa.

Tal imbróglio colocou as lideranças tucanas locais numa tremenda saia justa . As prévias tucanas na cidade acontecerão domingo dia 18/03 e por incrivel que pareça a EXECUTIVA MUNICIPAL  faz campanha para o candidato DE OUTRO PARTIDO.

Faz-se necessário que alguém de bom senso recoloque o partido nos trilhos. Gostem ou não do PSDB, um partido deste tamanho e com sua representatividade não pode ser tratado com indolência, desrespeitando seus quadros mais antigos e transformando seu ninho em balcão de negócios ou de empregos.

Tomara que os rumos sejam corrigidos.

Democracia se faz com partidos fortes. Podemos até discordar das ideias, mas elas são necessárias para o exercício e fortalecimento de nossas próprias opiniões. Sem o contraditório, corremos o risco de cair na pior das ditaturas: a ditadura dos usurpadores do direito de pensar e seguir um líder qualquer.

Que os tucanos possam decidir seu futuro democraticamente como deve ser. E aqueles que desejam os cargos que amealharam na administração, que mudem de partido.

Já os que estão nas cadeiras, mas não obtiveram votos na última eleição, que esperem a próxima.