O que ELE bebe?

Já passei de meio século, já estive nos 5 continentes e em 88 países e em cada um deles fiz questão de beber além das bebidas globais como cerveja, vodka, vinho e muito raramente wiskie, a bebida local. De pisco Peruano ao Brennivín da Islândia, do Vinho de Palma senegalês ao rakija, da Sérvia e Croácia, confesso que já alegrei e castiguei meu fígado com diversos sabores e teores etílicos mundo afora. Já acordei em lugares que não sabia onde e nem como tinha ido parar ali.

Pensei que minha carreira etílica havia chegado ao ápice e poderia pendurar o shot quando tomei o Akvavit Dinamarquês e o Jenever (tanto o belga quanto o holandês.

Ledo engano. 

Depois de ver o presidente Brilhante Messias comparecer a uma manifestação que pedia o fechamento dos outros dois poderes da República.

Depois de ouvir o mesmo Presidente da República dizer para o país inteiro, entre eles os familiares de 3000 (três mil) vítimas fatais do Novo Coronavirus que não é coveiro.

Depois de ouvir o Presidente dizer para o Brasil inteiro e então também para os familiares de 3000 (três mil vitimas) da COVID-19 que é preciso enfrentar o vírus como homem...

Aí veio a cereja do bolo. O Chanceler brasileiro, Ministro das Relações Exteriores, sr. Ernesto Araújo escreveu em seu blog pessoal:

“...desde a queda do muro de Berlim, quando o comunismo não desapareceu, mas apenas dotou-se de novos instrumentos: o globalismo é o novo caminho do comunismo. O vírus aparece, de fato, como imensa oportunidade para acelerar o projeto globalista. Este já se vinha executando por meio do climatismo ou alarmismo climático, da ideologia de gênero, do dogmatismo politicamente correto, do imigracionismo, do racialismo ou reorganização da sociedade pelo princípio da raça, do antinacionalismo, do cientificismo. São instrumentos eficientes, mas a pandemia, colocando indivíduos e sociedades diante do pânico da morte iminente, representa a exponencialização de todos eles."

Depois de ler isso, não consegui dormir. A boca salivou. As mãos tremeram.

Como assim cara pálida?

Não me recordo de nenhuma cachaça que tenha me dado um barato desses. Nos piores porres, nas piores teorias que construí sob efeito etílico jamais fui capaz de tamanha sandice. E olha que já falei muita merda, confesso.

Até já defendi, numa noite de sexta feira regada a uma boa garrafa de nalewka na Polonia, a tese de que Atlantida existiu, bem não foi só uma garrafa, confesso.

Mas isso que vocês estão dizendo? Essa cachaça é da boa...

Presidente, Ministro, pode dizer o que vocês andam tomando por favor?