Charlles Evangelista, deputado do PSL /MG ( por que não estou surpreso com o partido dele?) apresentou em 09/2019 o Projeto de Lei 5194/19 que pretente se aprovado criminalizar estilos musicais que, tradicionalmente, trazem conteúdos "ofensivos," como palavrões e xingamentos como o rock, o funk e o rap - que não poupam palavras (ou, como diria o político, "expressões pejorativas ou ofensivas") na hora de compor.
Prossegue o Deputado:
"Desse modo, a criminalização de estilos musicais nesse sentido seria uma forma de garantir a saúde mental das famílias e principalmente de crianças e adolescentes que ainda não tem o discernimento necessário para diferenciar o real do imaginário".
E arremata:

Caso os NOBRES COLEGAS PARLAMENTARES adiram a essa ideia teremos instalado oficialmente a volta da CENSURA prévia em nosso país.

O que atenta contra a familia não são as canções que ouvem nossas crianças. O verdadeiro atentado é a falta de investimento em educação básica que se feito, proporcionaria à elas pensamento critico e com isso traria o discernimento entre o que é bom e ruim. Lembrando que o bom e o ruim é de foro intimo. O que é bom para um não necessariamente à outro.
Se o país fosse justo, ninguém faria músicas sobre esgoto à céu aberto, se tivessemos segurança pública decente, Mano Brown teria de escrever sobre outras coisas que não cadaveres que ele via todo amanhecer nas ruas do Capão.
Se tivessemos saúde eficaz musicas como "Sem Saúde" de Gabriel o Pensador não teriam razão de existir..

O dia em que tivermos educação básica de qualidade, professores bem preparados e remunerados, projetos de lei como esse não serão necessários pois, uma sociedade bem educada e bem formada, saberá o que é bom para todos.
Incluse saberá nas eleições eleger candidatos comprometidos com o bem estar da população.
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