Paulo Henrique só
tinha 29 anos. Muitos sonhos e uma moto. Sofreu um acidente e foi levado para o
HMU e lá permaneceu por quase onze horas sentindo dores, deitado no chão. O
Raio X detectou que ele havia fraturado cinco costelas e precisava fazer uma
tomografia, mas o aparelho do HOSPITAL MUNICIPAL DE URGÊNCIAS estava
inoperante.
Faltou SOLIDARIEDADE a
Paulo Henrique embora a PREFEITURA tenha destinado ao FUNDO SOCIAL DE SOLIDARIEDADE
R$130.034,10 no mês de janeiro nenhum centavo chegou para socorrê-lo.
Faltou alguém da
DEFESA CIVIL para defender Paulo Henrique embora a Defesa Civil tenha recebido
R$92.381,07 da Prefeitura em janeiro.
Deitado no chão
porque não havia leito onde recostar seu corpo ferido Paulo Henrique poderia
ser considerado uma pessoa com Mobilidade Reduzida e embora o órgão Municipal que cuida de pessoas com essas características tenha recebido quase
R$100.000,00 da Prefeitura, nada fez
para amenizar o sofrimento de Paulo Henrique.
Paulo Henrique após
sofrer o acidente procurou um SERVIÇO PÚBLICO, cuja SECRETARIA recebeu da Prefeitura R$886.686,24 e o mais
triste é que com essa montanha de dinheiro não tiveram COMPETÊNCIA PARA deixar
um APARELHO DE TOMOGRAFIA OPERANTE , sendo então necessária a remoção de Paulo
Henrique para o Hospital dos Pimentas.
Realizado o exame constatou-se que Paulo
Henrique estava com água nos pulmões e seria preciso fazer uma drenagem, mas
como não havia vaga, a saga de Paulo Henrique continuou embora a Secretaria de Saúde tenha recebido
R$9.339.253,29 em janeiro da Prefeitura, não sobrou dinheiro para um leito a
Paulo Henrique realizar a drenagem da água acumulada em seus pulmões e ele teve
de ser removido para o HMU outra vez.
Entre um hospital e outro, Paulo Henrique se afogou
em um LAGO DE NEGLIGÊNCIA que se tornou a saúde do munícipio.
A “NOVA POLÍTICA” de
Guarulhos fez mais uma vítima.
Dessa vez, o REPÚBLICA DE GUARULHOS
tem de concordar com o Guti, não o Prefeito, mas o candidato; “o
problema da saúde não é falta de dinheiro é má gestão”.
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