A expressão efeito colateral é utilizada basicamente para uso de medicamentos que ao tratar uma doença provoca sintomas indesejáveis. As bjlas dis remédios são bem claras: em casos assim recomenda-se suspender o uso da droga em questão e procurar o médico para que ele possa substituir o remédio e indicar outro.
O governador Witzel do Rio de Janeiro tem utilizado a expressão para tentar justificar o ASSASSINATO (por parte das forças policiais) de pessoas inocentes nas favelas e áreas periféricas da capital fluminense, dentre elas cinco crianças,todas armadas com material escolar somente esse ano. A última vítima do efeito colateral foi Agatha Félix, que armas a de sua mochila escolar estava no bonde que a levava para casa ao sair da escola.
Agatha tinha oito anos,negra,pobre e moradora do Complexo do Alemão, tinha sonhos como qualquer criança. Sonhos interrompidos pela política do "vamos atirar na cabecinha" do governador.
Três dias após o tiro que silenciou para sempre o riso de Agatha o governador acordou cedo e as cinco horas da manhã postou em sua rede social que estava levando sua filha Beatriz de onze anos para fazer a prova de ingresso no Colégio militar.
Felizmente, o carro que levou Beatriz para o Colégio não estava circulando por nenhuma comunidade,Beatriz não é negra e portanto não estava sujeita a nenhum efeito colateral.
O governador pôde brincar com ela à noite,perguntar sobre a prova,colocá-la na cama e ouvir seu riso.
Tudo o que os pais de Agatha não puderam e jamais poderão fazer.
A diferença entre o remédio e o veneno é a dosagem.
Passou do tempo do governador Witzel suspender essa medicação nociva e procurar outros meios de combater a doença que assola o Rio.
Fossem as crianças assassinadas brancas, moradoras dos condomínios luxuosos da Barra e filhas de pessoas como o próprio Witzel a história seria diferente, mas enquanto as cabecinhas alvo forem das favelas , na expressão do governador "cova a gente cava", mais Agathas terão seus sonhos interrompidos e as Bias poderão seguir em paz.
O Cristo impotente observa do Alto do Corcovado e diz "pobre Rio de Janeiro".
quinta-feira, 26 de setembro de 2019
quinta-feira, 5 de setembro de 2019
CHICOlaTE
A escravidão
permanecerá por muito tempo como a característica nacional do Brasil’
A frase acima é de Joaquim Nabuco e foi dita ainda no sec. XIX.
Críticos dirão que ele estava errado, que a lei Áurea aboliu a prática e que,
portanto, a escravidão não existe mais.
Infelizmente, para a vergonha de todos que se percebem
civilizados a confirmação da fala de Nabuco é a mais pura verdade.
Como cantou
Elza Soares: “A carne mais barata do mercado
É a carne negra, é a carne negra que vai de graça pro presídio, e para debaixo do plástico, e vai de graça pro subemprego e pros hospitais psiquiátricos”.
É a carne negra, é a carne negra que vai de graça pro presídio, e para debaixo do plástico, e vai de graça pro subemprego e pros hospitais psiquiátricos”.
Os episódios ignóbeis ocorridos recentemente no Rio
de Janeiro e em São Paulo só evidenciam o que se sabe: somos racistas e
justiceiros.
Para recordar no Rio de janeiro um jovem esquizofrênico foi chicoteado no Complexo
do Chapadão, na Zona Norte. Policiais militares atingiram várias vezes suas
costas com um fio, deixando-as marcadas. Queriam que desse informações sobre
outros homens, mas ele, por causa de suas limitações, não conseguiu responder.
Por isso, apanhou. O irmão fez a denúncia à 31ª Delegacia de Polícia (Ricardo
de Albuquerque).
Em São Paulo um adolescente de 17 anos acusado de ter
furtado chocolates do supermercado Ricoy na Zona Sul, foi despido, amordaçado e
chicoteado por dois seguranças do estabelecimento que ainda filmaram a sessão
de tortura. No vídeo com menos de
um minuto, ele também é ameaçado de morte pelos dois agressores.
Vivemos no Brasil um momento
sui generis, citando ainda a grande Elza : “O cabra aqui, não se sente revoltado,
porque o revólver já está engatilhado e o vingador eleito, mas muito bem intencionado”.
O presidente Brilhante Messias não é o autor das
agressões, mas suas palavras incitam a violência já tão presente em nossa
sociedade.
Declarações de apologia à tortura, a legitimação
dos atos bárbaros de seu herói Ulstra, a descompostura ao citar o pai da ex
presidente chilena Michelle Bachelet, morto sob tortura por Pinochet, só corrobora para que atos como esse se propaguem
no Brasil.
É imperativo que Brilhante Messias desça do
palanque e apazigue seu discurso. Ele foi eleito para cumprir a Constituição e
governar para todos os brasileiros, sejam de esquerda ou de extrema direita,
para brancos, negros e índios, para ricos e pobres, homens, mulheres e
homossexuais.
É isso que se espera de um presidente ou então continuaremos
a retroceder ao estado de barbárie e a escravidão, com capitães do mato
modernos, munidos de smartphones prontos a torturar, filmar e postar nas redes
sociais os vídeos de sua desumanidade.
"Abram os olhos e o coração, estejamos alertas, o terror continua, só mudoude cheiro e de uniforme..." -Renato Russo
quarta-feira, 4 de setembro de 2019
A mamata acabou... SQN
Joachim e Maria Eduarda tiraram uma semana de férias para
acompanhar seus cônjuges em viagens de trabalho destes.
Joachim foi à Italia. Maria Eduarda à Paris.
A diferença está apenas no custo da viagem.
Maria Eduarda nada pagou pela passagem aérea e
hospedagem no Hotel Bedfort próximo à Champs Elysèe, Joachim pagou a passagem
do próprio bolso (350,00 Euros) e viajou separado da Esposa.
Joachim é marido da chanceler alemã Angela Merkel que por
questões de segurança só pode viajar em avião oficial, para que marido ou
filhos possam embarcar na delegação, caso haja assentos disponíveis é
necessário o pagamento de uma taxa de 3000 euros. O não cumprimento da regra
implica em pagamento das despesas acrescidas de multa e pode levar um
governante a ser processado por improbidade administrativa, peculato e sofrer
um impeachment por mal uso de dinheiro público.
Maria Eduarda viajou de “carona” no avião da FAB que levaria
o esposo, o chanceler Eduardo Amorim à um compromisso oficial da OCDE em Páris
e já que estava lá mesmo, se hospedou no mesmo hotel do marido, sem pagar pelas
diárias.
O presidente Brilhante Messias, cujo um dos motes de
campanha era “acabou a mamata” pronunciou – se assim sobre o episódio: “ Eu
não vejo nada demais nisso aí, se o avião estava vazio não vejo problemas”. E
aproveitou para justificar o eisódio do helicóptero oficial da presidência usado
para dar carona à seus parentes para um casamento no Rio de Janeiro: “ Foi o
mesmo caso dos meus irmãos lá no episódio do casamento e eu apanhei demais de
vocês (imprensa) por isso, vocês sabem o que é para uma pessoa humilde embarcar
em um helicóptero presidencial?”
Não presidente! No Brasil há no mínimo 100 milhões de
pessoas humildes que pagam pelos luxos dos três poderes. Palácios, roupas,
jantares, vinhos, viagens etc.
Há ainda treze milhões de pessoas desempregadas que se não
tiverem alguns reais não conseguem “carona” sequer nos ônibus malconservados,
sujos, sem ar condicionado, caríssimos que os leva para procurar emprego.
Mas uma coisa tenho de admitir, o presidente Brilhante
Messias não mentiu quando disse que “a mamata vai acabar”, acabou sim, para os
petistas, já para a sua família e seus ministros, está só começando...
Triste país...
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