O Prefeito Guti está terminando o primeiro ano de sua catastrófica gestão e deixa no ar uma pergunta: Será que termina o mandato?
Eleito, criou centenas de cargos em comissão, (outra promessa de campanha quebrada) fez uma mal explicada e mal resolvida privatização de três unidades de saúde e chafurdou (literalmente) no lixo com o caso do aterro sanitário.
Seu secretário de segurança, Gilvan passos, admitiu publicamente em maio, que faltam quase 2000 homens para cuidar da segurança no município e até agora nada foi feito e o secretário permanece no cargo, não tanto por sua questionada competência,mas porque se perder o cargo, retornará à Câmara (foi eleito pelo PSDB) e o camaleão Geraldo Celestino perderia seu mandato, algo impensável, pois o acordo firmado na calada da noite no diretório dos tucanos, no dia seguinte do primeiro turno, contemplava essa benesse à Geraldo e todos os fiéis de CR "que nem deixaram o corpo esfriar" se debandaram para o projeto gutista de poder.
Não bastasse isso, rompeu de maneira deselegante com o então homem forte de seu governo, o vice prefeito Alexandre Zeitune (REDE) que saiu atirando, falando de denúncias não apuradas pelo prefeito sobre corrupção na administração local. Ainda há muitas turbulências à vista, pois Zeitune pode ser candidato a Deputado em 2018 ou estar projetando a prefeitura. Resta saber se esperará as urnas em 2020 ou se vai querer antecipar a própria posse, articulando uma possível queda do atual hóspede do Bom Clima.
Para fechar o ano, uma chuva transformou o HMU (agora sob a gestão do Instituto Gerir) em uma piscina. Funcionários acusam a falta de remédios e outros itens essenciais para o atendimento da população, em que pese as dezenas de milhões que já foram repassados do caixa de governo para o Instituto.
Inexperiência? Não podemos crer que alguém que passou 8 anos na Câmara não tenha habilidade para negociar sem se comprometer.
E este foi apenas o primeiro ano.
O prefeito será que sobrevive a mais três anos? Talvez, com Geraldo articulando na Câmara, tudo é possível, mas a pergunta é: Guarulhos sobrevive a mais três anos desta INDIgestão?
A Nova Politica de Guti é tão nova quanto a invenção da roda.